Transportes menos poluentes são trunfos contra mudanças climáticas
A transição energética na mobilidade urbana do país é uma das vias de atuação para reduzir a poluição atmosférica e, consequentemente, o risco de novos desastres climáticos extremos - tema que é uma das prioridades da presidência brasileira do G20.

Retomar obras e realizar novos investimentos federais para a melhoria do transporte público coletivo é um dos grandes objetivos do governo brasileiro para transformar a vida de quem vive nas grandes e médias cidades. Este objetivo está alinhado com a agenda climática do país e do mundo, com relação ao ambiente urbano e a necessidade de investir nos modos de transporte mais sustentáveis.
Em uma iniciativa do Ministério das Cidades do Brasil, mais de 5 mil novos ônibus serão financiados para governos de estados e prefeituras, metade elétricos e metade a diesel de última geração, além da expansão da rede de corredores de ônibus, BRTs, VLTs, trens urbanos e metrôs. As propostas já foram selecionadas e estão em processo de contratação.
Além dos investimentos, pertencentes ao programa Novo PAC, o Ministério das Cidades tem trabalhado na capacitação dos municípios que irão receber a nova frota de ônibus. Seminários, aulas e encontros contribuem para que os gestores tirem dúvidas de como escolher os modelos de ônibus elétricos, como financiá-los e como adequar a infraestrutura para recebê-los.
Os ônibus elétricos usam energia limpa e reduzem o impacto ambiental; não geram emissão de gases de efeito estufa e operam com um nível baixo de ruído sonoro. Também se destacam pela eficiência energética superior, tendo em vista que o motor elétrico transforma uma quantidade maior de energia em trabalho mecânico, em comparação ao motor a combustão. Até mesmo os ônibus movidos a diesel poluem 85% menos do que os demais.
O aumento do uso do transporte público com a redução do uso irracional dos veículos individuais, somado a incorporação de ônibus menos poluentes, contribuem indiretamente para a redução das emissões de gases e na melhoria da qualidade do ar, o que ajuda a combater o aquecimento global e suas consequências ambientais.
Com informações da Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades